Section 25: Uma Jornada de Inovação e Resiliência

A história do Section 25 é uma tapeçaria rica e complexa, tecida com fios de experimentação, perda e renascimento. Formada em 1977, a banda emergiu da cena musical de Blackpool com uma visão única, impulsionada pelos irmãos Larry e Vincent Cassidy. Seus primeiros anos foram marcados por colaborações cruciais com figuras como Ian Curtis e Martin Hannett, que ajudaram a moldar seu som distinto.

O álbum de estreia, "Always Now", lançado pela Factory Records, solidificou sua reputação como inovadores, com uma estética visual e sonora que desafiava convenções. No entanto, a banda enfrentou desafios significativos, incluindo a partida do guitarrista Paul Wiggin e a constante evolução de sua formação.

A transição para uma sonoridade mais eletrônica na década de 1980, exemplificada pelo álbum "From the Hip" e o single "Looking From A Hilltop", demonstrou a capacidade da banda de se reinventar. A adição de Angela Flowers e Jenny Ross trouxe novas dimensões à sua música, mas a perda de Jenny em 2004 representou um golpe devastador.

Apesar da tragédia, o Section 25 perseverou, lançando álbuns como "Part-Primitiv" e "Nature and Degree", que mostraram sua contínua evolução. A morte de Larry Cassidy em 2010 poderia ter marcado o fim da banda, mas seus membros restantes escolheram honrar seu legado, lançando "Retrofit" e continuando a se apresentar ao vivo.

Nos anos seguintes, o Section 25 lançou álbuns como "Dark Light" e "Elektra", demonstrando uma resiliência notável e uma capacidade de se adaptar às mudanças. A banda também celebrou seu passado, relançando álbuns clássicos e colaborando com artistas contemporâneos.

O Section 25 é um exemplo de criatividade e de perseverança. Apesar das perdas e desafios, a banda continua a criar música que ressoa com os fãs, mantendo viva a chama da inovação e da paixão. 

Discografia

1981: Always Now

1982: The Key of Dreams

1984: From the Hip

1988: Love & Hate

2007: Part-Primitiv

2009: Nature + Degree

2010: Retrofit

2013: Dark Light

2018: Elektra

2020: Duette

2021: Jams From The Bardo

2022: Hymns From The Bardo

2024: Move On

The story of Section 25 is a rich and complex tapestry, woven with threads of experimentation, loss, and rebirth. Formed in 1977, the band emerged from the Blackpool music scene with a unique vision, driven by brothers Larry and Vincent Cassidy. Their early years were marked by crucial collaborations with figures such as Ian Curtis and Martin Hannett, who helped shape their distinctive sound.

Their debut album, "Always Now", released by Factory Records, solidified their reputation as innovators, with a visual and sonic aesthetic that defied convention. However, the band faced significant challenges, including the departure of guitarist Paul Wiggin and the constant evolution of their lineup.

The transition to a more electronic sound in the 1980s, exemplified by the album "From the Hip" and the single "Looking From A Hilltop", demonstrated the band’s ability to reinvent itself. The addition of Angela Flowers and Jenny Ross brought new dimensions to their music, but the loss of Jenny in 2004 dealt a devastating blow.

Despite the tragedy, Section 25 persevered, releasing albums such as "Part-Primitiv" and "Nature and Degree", which showcased their continued evolution. The death of Larry Cassidy in 2010 could have marked the end of the band, but the remaining members chose to honor his legacy, releasing "Retrofit" and continuing to perform live.

In the following years, Section 25 released albums such as "Dark Light" and "Elektra", demonstrating remarkable resilience and an ability to adapt to change. The band also celebrated its past by reissuing classic albums and collaborating with contemporary artists.

Section 25 is an example of creativity and perseverance. Despite losses and challenges, the band continues to create music that resonates with fans, keeping the flame of innovation and passion alive.

Discography

1981: Always Now

1982: The Key of Dreams

1984: From the Hip

1988: Love & Hate

2007: Part-Primitiv

2009: Nature + Degree

2010: Retrofit

2013: Dark Light

2018: Elektra

2020: Duette

2021: Jams From The Bardo

2022: Hymns From The Bardo

2024: Move On

Leia Mais

Sielun Veljet: Uma Força Explosiva do Pós-punk Finlandês

O Sielun Veljet foi formado logo após o fim do Hassisen Kone, uma banda de new wave de grande sucesso. O cantor e guitarrista Ismo Alanko e o guitarrista Jukka Orma buscavam criar um som radicalmente diferente do que o Hassisen Kone havia produzido e do que o público finlandês esperava deles. Para completar a formação, juntaram-se o baixista Jouko Hohko e o baterista Alf Forsman.

Desde o início, as apresentações ao vivo da banda eram conhecidas por sua intensidade, energia e volume estrondoso, rapidamente dissipando qualquer expectativa de que o grupo fosse uma continuação do Hassisen Kone. Os shows eram notoriamente longos, com um deles em Nivala, na década de 1980, durando quatro horas e meia e terminando apenas quando a segurança forçou Alanko a sair do palco.

O álbum de estreia autointitulado da banda foi gravado ao vivo em 1983. Pouco depois, com o EP "Lapset" (1983) e o álbum "Hei soturit" (1984), a banda começou a ganhar popularidade gradualmente. Essas duas gravações foram combinadas em lançamentos posteriores.

O álbum "L'amourha" (1985) marcou o avanço crítico e comercial do Sielun Veljet, tornando-se o álbum mais vendido da banda. "Peltirumpu" tornou-se o primeiro grande hit da banda. O álbum e seu sucessor, "Kuka teki huorin" (1986), são considerados os trabalhos mais acessíveis do Sielun Veljet e os únicos álbuns de estúdio da banda a receberem discos de ouro.

A canção "On Mulla Unelma" (Eu tenho um sonho), do álbum "L'amourha", foi banida pela emissora nacional finlandesa, YLE, após ser apresentada pela banda no programa de televisão "Härmärock", transmitido no dia da independência da Finlândia. As letras da música blasfemavam os símbolos nacionais finlandeses.

Após "Kuka teki huorin", o Sielun Veljet começou a regravar parte de seu material em inglês, buscando alcançar um público fora da Finlândia. Eles gravaram o EP "Ritual" (1986) e o álbum "Shit-Hot" (1987), sob o pseudônimo L'amourder. O nome é uma tradução direta do título de seu álbum de maior sucesso – "murha" significa "assassinato" em finlandês. A banda embarcou em uma turnê pela Europa e até se apresentou na União Soviética, com grande sucesso.

O álbum "Suomi-Finland" (1988), gravado em finlandês, mostrou o Sielun Veljet explorando um som mais acústico. As letras do álbum abordavam questões da Finlândia no final dos anos 1980, como a crescente influência da cultura americana. O álbum foi seguido pelo trabalho totalmente acústico "Softwood Music Under Slow Pillars" (1989), escrito em inglês, mas lançado apenas na Finlândia.

Após o fracasso comercial de "Softwood Music", a banda decidiu se separar. Uma coletânea de maiores sucessos, "Myytävänä!", foi lançada no mesmo ano, seguida por um box set de três CDs, "Musta laatikko", em 1991. "Musta laatikko" incluía material raro de estúdio e ao vivo, além de um show completo sob o pseudônimo Kullervo Kivi & Gehenna. Um documentário intitulado "Veljet" também foi lançado em 1991.

Em 2007, Jukka Orma mixou algumas versões de músicas de Tuomari Nurmio que a banda havia gravado em 1990, algumas das quais haviam sido incluídas em "Musta laatikko". O álbum foi lançado como "Otteita Tuomari Nurmion laulukirjasta" e alcançou o primeiro lugar nas paradas de álbuns finlandesas, a maior posição já alcançada pelo Sielun Veljet.

O Sielun Veljet influenciou várias bandas de rock finlandesas, como Maj Karma e Turmion Kätilöt. Turmion Kätilöt fez um cover da música do Sielun Veljet, "Volvot ulvoo kuun savuun", em seu single "Verta ja lihaa". Um álbum tributo a eles, intitulado "Säkenöivää voimaa – tribuutti Sielun Veljille", foi lançado em 2002 e contou com artistas como Timo Rautiainen & Trio Niskalaukaus, Maija Vilkkumaa (que também gravou um cover de "Peltirumpu") e Neljä Ruusua.

Discografia 

Lapset    1983

Sielun Veljet   1983

Hei Soturit      1984

L'Amourha     1985

Kuka Teki Huorin  1986

Suomi - Finland     1988

Softwood Music - Under Slow Pillars   1989

Otteita Tuomari Nurmion Laulukirjasta  2007

Kansan Parissa vol. 1 e 2    2008

Kansan Parissa vol. 3 e 4   2009

 

Sielun Veljet was formed shortly after the breakup of Hassisen Kone, a highly successful new wave band. Singer and guitarist Ismo Alanko and guitarist Jukka Orma aimed to create a radically different sound from what Hassisen Kone had produced and from what the Finnish public expected from them. To complete the lineup, they were joined by bassist Jouko Hohko and drummer Alf Forsman.

From the beginning, the band's live performances were known for their intensity, energy, and deafening volume, quickly dispelling any expectation that the group would be a continuation of Hassisen Kone. The shows were notoriously long, with one in Nivala during the 1980s lasting four and a half hours and ending only when security forced Alanko off the stage.

The band's self-titled debut album was recorded live in 1983. Shortly after, with the EP "Lapset" (1983) and the album "Hei soturit" (1984), the band gradually started to gain popularity. These two recordings were combined in later releases.

The album "L'amourha" (1985) marked Sielun Veljet's critical and commercial breakthrough, becoming the band's best-selling album. "Peltirumpu" became the band's first major hit. The album and its successor, "Kuka teki huorin" (1986), are considered Sielun Veljet's most accessible works and the only studio albums by the band to receive gold certifications.

The song "On Mulla Unelma" (I Have a Dream), from the album "L'amourha", was banned by the Finnish national broadcaster, YLE, after the band performed it on the television show "Härmärock", which aired on Finland's Independence Day. The song's lyrics blasphemed Finnish national symbols.

After "Kuka teki huorin", Sielun Veljet began re-recording part of their material in English, aiming to reach an audience outside Finland. They recorded the EP "Ritual" (1986) and the album "Shit-Hot" (1987), under the pseudonym L'amourder. The name is a direct translation of their most successful album's title – "murha" means "murder" in Finnish. The band embarked on a European tour and even performed in the Soviet Union, with great success.

The album "Suomi-Finland" (1988), recorded in Finnish, showed Sielun Veljet exploring a more acoustic sound. The album's lyrics addressed issues in Finland at the end of the 1980s, such as the growing influence of American culture. The album was followed by the fully acoustic work "Softwood Music Under Slow Pillars" (1989), written in English but released only in Finland.

After the commercial failure of "Softwood Music", the band decided to disband. A greatest hits compilation, "Myytävänä!", was released the same year, followed by a three-CD box set, "Musta laatikko", in 1991. "Musta laatikko" included rare studio and live material, as well as a full concert under the pseudonym Kullervo Kivi & Gehenna. A documentary titled "Veljet" was also released in 1991.

In 2007, Jukka Orma mixed some versions of songs by Tuomari Nurmio that the band had recorded in 1990, some of which had been included in "Musta laatikko". The album was released as "Otteita Tuomari Nurmion laulukirjasta" and reached the number one spot on the Finnish album charts, the highest position ever achieved by Sielun Veljet.

Sielun Veljet influenced several Finnish rock bands, such as Maj Karma and Turmion Kätilöt. Turmion Kätilöt covered Sielun Veljet's song "Volvot ulvoo kuun savuun" on their single "Verta ja lihaa". A tribute album to them, titled "Säkenöivää voimaa – tribuutti Sielun Veljille", was released in 2002 and featured artists such as Timo Rautiainen & Trio Niskalaukaus, Maija Vilkkumaa (who also recorded a cover of "Peltirumpu"), and Neljä Ruusua.

Discography 

Lapset    1983

Sielun Veljet   1983

Hei Soturit      1984

L'Amourha     1985

Kuka Teki Huorin  1986

Suomi - Finland     1988

Softwood Music - Under Slow Pillars   1989

Otteita Tuomari Nurmion Laulukirjasta  2007

Kansan Parissa vol. 1 & 2    2008

Kansan Parissa vol. 3 & 4   2009

 

Leia Mais

Lavolta Lakota - Pós-punk underground de Manchester

Emergindo da vibrante cena pós-punk de Manchester em 1982, Lavolta Lakota deixou uma marca singular, embora breve, na história da música. Fundada por Davyth Hicks (mais tarde do Revenge), Mikey Eastwood, Moist (baixo) e Jed Duffy (ex-Stockholm Monsters), irmão de Billy Duffy do (Theatre of Hate) a banda destacou-se por sua incomum formação com dois baixistas, criando uma sonoridade densa e característica.

A trajetória do Lavolta Lakota, que durou de 1982 a 1985, foi marcada por um único single, "Prayer"/"Mitawin", lançado pela Factory Benelux em julho de 1984. A produção do single ficou a cargo de Peter Hook, do New Order, creditado como "BeMusic".

 A formação original da banda incluía Davyth Hicks (vocais e guitarra), Jed Duffy (baixo), Michael Eastwood (baixo) e Peter Flanagan (bateria. Posteriormente, Guy Ainsworth assumiu a bateria, e a banda também contou com Ash Major (guitarra) e Mike Simii).

Apesar de sua curta duração, o grupo conquistou reconhecimento no cenário musical, realizando diversas apresentações ao vivo e participando de turnês ao lado de bandas influentes como Death Cult, New Order, The Fall, The Gun Club e Play Dead. Além do single, a faixa "Nightmare" foi incluída na compilação de cassete "The Angels Are Coming". 

Após a dissolução do Lavolta Lakota, Davyth Hicks seguiu carreira musical ao formar o Revenge com Peter Hook, solidificando ainda mais sua ligação com a cena musical de Manchester.

Discografia 

Prayer - 1984

Lavolta Lakota - Manchester Underground Post-Punk

Emerging from Manchester's vibrant post-punk scene in 1982, Lavolta Lakota left a unique, albeit brief, mark on music history. Founded by Davyth Hicks (later of Revenge), Mikey Eastwood, Moist (bass), and Jed Duffy (former Stockholm Monsters), brother of Billy Duffy of Theatre of Hate, the band stood out for its unusual lineup with two bassists, creating a dense and distinctive sound.

Lavolta Lakota's career, which lasted from 1982 to 1985, was marked by a single release, "Prayer"/"Mitawin," released by Factory Benelux in July 1984. The single was produced by Peter Hook of New Order, credited as "BeMusic."

The band's original lineup included Davyth Hicks (vocals and guitar), Jed Duffy (bass), Michael Eastwood (bass), and Peter Flanagan (drums). Later, Guy Ainsworth took over drums, and the band also featured Ash Major (guitar) and Mike Simii.

Despite its short-lived existence, the group gained recognition in the music scene, performing live shows and touring alongside influential bands such as Death Cult, New Order, The Fall, The Gun Club, and Play Dead. In addition to the single, the track "Nightmare" was included in the cassette compilation "The Angels Are Coming."

After the dissolution of Lavolta Lakota, Davyth Hicks continued his musical career by forming Revenge with Peter Hook, further solidifying his connection to Manchester's music scene. 

 Discography

 Prayer - 1984